terça-feira, 31 de dezembro de 2013

São Paulo recebeu 588 profissionais pelo programa mais médicos

O Programa Mais Médicos, do governo federal, encerra o ano de 2013 com 588 profissionais atuando em São Paulo, atendendo 2.028.600 habitantes em 73 municípios. Deste total, 24 são médicos formados no Brasil, e 564 no exterior, informou o Ministério da Saúde. São Paulo foi o segundo estado que mais recebeu profissionais pelo programa, precedido apenas pela Bahia. Em todo o país, pelo menos 6.658 profissionais estão atuando no interior e em áreas pobres, atendendo cerca de 23 milhões de brasileiros. “O Mais Médicos é uma resposta às necessidades da população, que sempre reivindicou a melhoria da saúde em nosso país. O governo está ouvindo esses pleitos e se esforçando para melhorar o atendimento de saúde do Brasil”, declarou a presidenta da República, Dilma Rousseff.

No início de 2014, o programa contará com mais profissionais, participantes do terceiro ciclo de adesão, cuja fase seleção ainda está em curso. Esses médicos devem iniciar suas atividades já em janeiro, se formados no Brasil, e em fevereiro, no caso de diplomados no exterior. Nesta etapa, estão sendo contemplados municípios que ainda não receberam nenhum profissional do Programa Mais Médicos.

Segundo Padilha, objetivo do Ministério da Saúde é atingir a meta do Programa Mais Médicos de oferecer vagas de residência para todos os graduados em Medicina até 2018 Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil
Segundo Padilha, objetivo do Ministério da Saúde é atingir a meta do Programa Mais Médicos de oferecer vagas de residência para todos os graduados em Medicina até 2018
Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil
Ao fazer uma avaliação do programa, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que o governo conseguiu atingir resultados importantes nesse período. “Nós conseguimos cumprir três desafios: o primeiro é garantir que os municípios das áreas mais empobrecidas, das áreas mais distantes do nosso país, como o Vale do Jequitinhonha, o Vale do Ribeira, o Semiárido nordestino, conseguissem ter pelo menos um médico do programa. Além disso, conseguimos aprovar mais de três mil novas vagas para formação de médicos especialistas – pediatras, especialistas em câncer, cirurgiões - e definir as cidades que podem receber escolas de medicina, porque o programa, além de levar médicos onde não há esses profissionais, quer dar a oportunidade para o jovem brasileiro poder realizar o seu sonho de fazer um curso de medicina”, afirmou.

BRASIL - Os médicos participantes estão trabalhando na atenção básica de 2.177 municípios brasileiros e em 28 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Dentre as cidades atendidas, 69% (1.222) apresentam mais de 20% da população em situação de pobreza extrema e concentram quase metade dos profissionais do programa (2.916). A meta do Ministério da Saúde é chegar, até março de 2014, a 13 mil médicos, atingindo, assim, 45,5 milhões de brasileiros.

Além dos municípios com população em extrema pobreza, também foram contemplados com profissionais do programa 25 capitais (861 médicos), 363 regiões metropolitanas (1.292 médicos) e 92 municípios com mais 80 mil habitantes e menor renda per capita do país (809 médicos). Outros 124 profissionais estão trabalhando em 28 distritos indígenas e 656 em localidades que não se enquadram nos perfis anteriores.


VULNERABILIDADE – O Programa Mais Médicos está priorizando localidades e populações que se encontram em situação de maior vulnerabilidade. Dos 850 municípios participantes localizados no Semiárido brasileiro, 86% (735) receberam, juntos, 1.594 médicos. Já entre as 242 localidades quilombolas inscritas, 90% (218) foram contempladas com 848 médicos. No Vale do Jequitinhonha/Mucuri, que contempla municípios da Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais, 94,7% dos municípios (54) que solicitaram médicos receberam 92 profissionais do programa. No Vale do Ribeira, 89% dos municípios que aderiram ao programa (25) receberam, juntos, um total de 53 médicos. Já no Médio e Alto Uruguai, 100% dos municípios que solicitaram médicos (11) receberam profissionais do programa.

NOS ESTADOS – Os profissionais do Mais Médicos estão presentes em todas as unidades federadas brasileiras. O estado que conta com o maior número de médicos do programa é a Bahia, que recebeu 787 profissionais. Em segundo lugar, vem o estado de São Paulo, que conta com 588 médicos, seguido pelo Ceará, com 572, e pelo Maranhão, com 445 – sendo este último o estado com menor índice de médicos por mil habitantes do país (0,5).

Algumas unidades federadas, apesar de terem recebido menor número absoluto de médicos, já atenderam grande parte de sua demanda por profissionais. Na região Norte, o estado de Roraima solicitou 88 profissionais e, com a chegada de 70 médicos do programa, já teve atendida 79% de sua necessidade. Já o estado do Tocantins recebeu 104 profissionais, 77% do solicitado (135). No Nordeste, os estados da Paraíba e de Alagoas receberam, respectivamente, 158 e 131 médicos, e tiveram atendidas 86% e 82% de sua necessidade, respectivamente.

O PROGRAMA – Lançado em 8 de julho pelo Governo Federal, o Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com o objetivo de ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país e acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde.

Os profissionais do programa recebem bolsa de R$ 10 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos selecionados. Como definido desde o lançamento, os brasileiros têm prioridade no preenchimento dos postos apontados e as vagas remanescentes são oferecidas aos estrangeiros.


  

Terra

domingo, 29 de dezembro de 2013

Mais Médicos fecha ano com metade da meta de adesão


Programa conta com 6.658 profissionais trabalhando em 2.177 municípios e 28 distritos indígenas. A meta é ter 13 mil médicos até março de 2014


 
 
Tânia Rego/ABr              
Médicos estrangeiros do Programa Mais Médicos visitam Realengo, na zona oeste da cidade, uma das áreas de atuação dos profissionais

Médicos estrangeiros do Programa Mais Médicos visitam Realengo, na zona oeste da cidade, uma das áreas de atuação dos profissionais

São Paulo - O Programa Mais Médicos termina o ano com 6.658 profissionais trabalhando em 2.177 municípios e 28 distritos indígenas. A meta é, até março de 2014, ter 13 mil profissionais trabalhando nos municípios que aderiram ao programa, conforme informações da Agência Brasil. O Ministério da Saúde calcula que cada médico, acompanhado pela Equipe de Saúde na Família, atende cerca de 3.500 pessoas.
O programa foi alvo de críticas das principais entidades médicas, como o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos.
Uma delas é que o contrato de trabalho era ilegal, já que os profissionais recebem uma bolsa de ensino para trabalhar, e a vinda de médicos estrangeiros sem precisarem passar pelo Exame Nacional de Revalidação de Diplomas (Revalida). As entidades recorreram à Justiça, promoveram protestos e postergaram a emissão do registro provisório.
Em julho, o presidente em exercício do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, confirmou a validade da medida provisória que instituiu o Mais Médicos.
O Ministério Público do Trabalho abriu investigação sobre o contrato de trabalho, e em janeiro, deve começar a visitar locais de atendimento para avaliar se há vínculo inadequado.
Para o Ministério da Saúde, os médicos estão passando por uma formação. Cada um recebe bolsa no valor de R$ 10 mil. Entre os médicos estrangeiros do programa, a maioria veio de Cuba, e chegou ao país por meio de um acordo do governo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
O programa prevê curso de especialização com duração de um ano. O Estado que recebeu o maior número de médicos do programa é a Bahia, com 787 profissionais. Em segundo lugar, vem São Paulo, com 588 médicos; seguido pelo Ceará, com 572, e pelo Maranhão, com 445

sábado, 28 de dezembro de 2013

Cabral e a terceirização no setor saúde



  • Sérgio Cabral anunciou que sai do malfadado governo do Rio em 31 de março, acossado por grande rejeição popular. Entre as causas desse repúdio do povo, destaca-se a caótica gestão da saúde, agravada pela imoral terceirização, herança maldita que deixará para o seu sucessor temporário, cuja candidatura, ao nascer estigmatizada pela infeliz administração cabralina, sem dúvida, resultará em um "pezão" a ser carregado pelo PMDB, além de oferecer um constrangedor palanque à candidatura Dilma. Sai afirmando que será candidato ao Senado mas, ao perceber que não terá cacife para tal, se contentará, mesmo, com a postulação à Câmara dos Deputados, enquanto seu filho concorrerá à Assembleia Legislativa. Quem viver verá! (Edson Paim no Facebook)


  • quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

    Equipes do Mais Médicos já atuam em abrigos

    Publicação: 27 de Dezembro de 2013 às 00:00

    Brasília (AE) - As equipes de atendimento às vítimas das chuvas no Espírito Santo podem ser reforçadas por profissionais do Mais Médicos, de acordo com o que anunciou ontem, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. De acordo com Padilha, os 114 profissionais do programa que atuam no Estado já foram mobilizados para atuar nos abrigos. Profissionais de outros Estados também podem ser mobilizados, segundo o ministério.

    “Pessoas que estão em casa de parentes podem, eventualmente, causar uma sobrecarga na atenção básica dos municípios. Esse mapeamento também está sendo feito pela Secretaria Estadual de Saúde. Não descartamos a hipótese de reforçar o número de profissionais do Mais Médicos”, disse.

    Segundo ele, o Espírito Santo receberá mais remédios, equipes e viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Padilha conversou por videoconferência com representantes da Defesa Civil, do governo e da Coordenação de Urgência e Emergência do Estado. O ministro da Saúde falou ainda com equipes que monitoram a situação em Minas Gerais.

    Padilha destacou o envio ainda hoje, de mais kits de medicamentos. Esse material, que chegaria aos locais atingidos, é suficiente para medicar 15 mil pessoas por 30 dias. Na segunda-feira, 23, essa mesma quantidade já havia sido enviada ao Estado.

    Cada kit é preparado para situação de desastre e tem anti-inflamatórios, antitérmicos, antibióticos, remédios de hipertensão e diabete, além de materiais de primeiros-socorros, como gases, ataduras e materiais de imobilização.



    quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

    Programa Mais Médicos já atende 23 milhões de brasileiros

    São 6.658 profissionais atuando em 2.177 municípios e 28 distritos indígenas. A meta é chegar, em março, a 13 mil médicos, beneficiando mais de 45,5 milhões de cidadãos

    24/12/13 às 15:04   |  Redação Bem Paraná
    O Programa Mais Médicos, do governo federal, encerra o ano de 2013 com pelo menos 6.658 profissionais atuando no interior e em áreas pobres, atendendo cerca de 23 milhões de brasileiros. O balanço foi apresentado nesta segunda-feira (23) pela presidenta Dilma Rousseff em entrevista ao programa de rádio “Café com a Presidenta”. Na conversa, ela destacou o papel central do programa na atual política do Sistema Único de Saúde (SUS). “O Mais Médicos é uma resposta às necessidades da população, que sempre reivindicou a melhoria da saúde em nosso país. O governo está ouvindo esses pleitos e se esforçando para melhorar o atendimento de saúde do Brasil”, declarou a presidenta.

    Os médicos participantes estão trabalhando na atenção básica de 2.177 municípios e em 28 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Dentre as cidades atendidas, 69% (1.222) apresentam mais de 20% da população em situação de pobreza extrema e concentram quase metade dos profissionais do programa (2.916). A meta do Ministério da Saúde é chegar, até março de 2014, a 13 mil médicos, atingindo, assim, 45,5 milhões de brasileiros.

    Além dos municípios com população em extrema pobreza, também foram contemplados com profissionais do programa 25 capitais (861 médicos), 363 regiões metropolitanas (1.292 médicos) e 92 municípios com mais 80 mil habitantes e menor renda per capita do país (809 médicos). Outros 124 profissionais estão trabalhando em 28 distritos indígenas e 656 em localidades que não se enquadram nos perfis anteriores.

    Ao fazer uma avaliação do programa, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que o governo conseguiu atingir resultados importantes nesse período. “Nós conseguimos cumprir três desafios: o primeiro é garantir que os municípios das áreas mais empobrecidas, das áreas mais distantes do nosso país, como o Vale do Jequitinhonha, o Vale do Ribeira, o Semiárido nordestino, conseguissem ter pelo menos um médico do programa. Além disso, conseguimos aprovar mais de três mil novas vagas para formação de médicos especialistas – pediatras, especialistas em câncer, cirurgiões - e definir as cidades que podem receber escolas de medicina, porque o programa, além de levar médicos onde não há esses profissionais, quer dar a oportunidade para o jovem brasileiro poder realizar o seu sonho de fazer um curso de medicina”, disse o ministro.

    VULNERABILIDADE – O Programa Mais Médicos está priorizando localidades e populações que se encontram em situação de maior vulnerabilidade. Dos 850 municípios participantes localizados no Semiárido brasileiro, 86% (735) receberam, juntos, 1.594 médicos. Já entre as 242 localidades quilombolas inscritas, 90% (218) foram contempladas com 848 médicos. No Vale do Jequitinhonha/Mucuri, que contempla municípios da Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais, 94,7% dos municípios (54) que solicitaram médicos receberam 92 profissionais do programa. No Vale do Ribeira, 89% dos municípios que aderiram ao programa (25) receberam, juntos, um total de 53 médicos. Já no Médio e Alto Uruguai, 100% dos municípios que solicitaram médicos (11) receberam profissionais do programa.

    NOS ESTADOS – Os profissionais do Mais Médicos estão presentes em todas as unidades federadas brasileiras. O estado que conta com o maior número de médicos do programa é a Bahia, que recebeu 787 profissionais. Em segundo lugar, vem o estado de São Paulo, que conta com 588 médicos, seguido pelo Ceará, com 572, e pelo Maranhão, com 445 – sendo este último o estado com menor índice de médicos por mil habitantes do país (0,5).

    Algumas unidades federadas, apesar de terem recebido menor número absoluto de médicos, já atenderam grande parte de sua demanda por profissionais. Na região Norte, o estado de Roraima solicitou 88 profissionais e, com a chegada de 70 médicos do programa, já teve atendida 79% de sua necessidade. Já o estado do Tocantins recebeu 104 profissionais, 77% do solicitado (135). No Nordeste, os estados da Paraíba e de Alagoas receberam, respectivamente, 158 e 131 médicos, e tiveram atendidas 86% e 82% de sua necessidade, respectivamente.

    O PROGRAMA – Lançado em 8 de julho pelo Governo Federal, o Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com o objetivo de ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país e acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde.

    Os profissionais do programa recebem bolsa de R$ 10 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos selecionados. Como definido desde o lançamento, os brasileiros têm prioridade no preenchimento dos postos apontados e as vagas remanescentes são oferecidas aos estrangeiros.

    Já no início de 2014, o programa contará com mais profissionais, participantes do terceiro ciclo de adesão, cuja fase seleção ainda está em curso. Esses médicos devem iniciar suas atividades já em janeiro, se formados no Brasil, e em fevereiro, no caso de diplomados no exterior. Nesta etapa, estão sendo contemplados municípios que ainda não receberam nenhum profissional do Programa Mais Médicos.

     
     

    segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

    Revalida aprova 94% dos médicos que fizeram a segunda etapa

      
    Pouco mais de 94% dos médicos que fizeram a segunda etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) de 2013 foram aprovados e poderão exercer a medicina no Brasil. Dos 111 médicos que fizeram a segunda etapa, 109 (94,78%) foram aprovados, entre eles, 50 brasileiros. Este ano, o teste teve o maior índice de reprovação na primeira etapa, desde que começou a ser aplicado, em 2011. Dos 1.595 candidatos que fizeram a prova, 155, ou 9,72%, passaram para a segunda etapa.
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    Os participantes já podem conferir no site do Inep o resultado das provas de habilidades clínicas. Depois do Brasil, Bolívia e Colômbia, com 22 e seis aprovados, respectivamente, encabeçam a lista de países de origem do maior número de médicos que passaram no exame e que terão o diploma revalidado. O Revalida é aplicado a médicos que se formaram fora do Brasil e querem atuar no país. Os participantes do Programa Mais Médicos foram dispensados de passar pelo exame, o que gerou crítica das entidades médicas. As universidades podem aderir ao Revalida ou instituir o próprio exame. Em 2013, o Revalida teve a adesão de 37 universidades públicas.

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    No rádio, Dilma defende programa Mais Médicos

    FOLHA PRESS 23/12/2013 14h35


    Após trocar provocações com o PSDB sobre o Mais Médicos, a presidente Dilma Rousseff aproveitou sua coluna semanal de rádio, hoje, para reforçar a defesa do programa que é considerado sua principal vitrine para as eleições do ano que vem. Dilma ainda afirmou que 2014 "será ainda melhor para todos".
    Segundo a presidente, o programa, que pretende aumentar a presença desses profissionais em postos de saúde do interior do país e periferias de capitais, já atende a 2.177 municípios, com uma rede de cobertura de 23 milhões de pessoas.
    Dilma disse que Mais Médicos já levou 6.658 médicos para periferias e regiões carentes do país e a meta do governo é registrar 13 mil médicos até março e abril do ano que vem, alcançando 45,5 milhões de pessoas.
    "O Mais Médicos é uma resposta do governo federal às necessidades da população, que sempre reivindicou a melhoria da saúde em nosso país. O governo federal está ouvindo esses pleitos e se esforçando para melhorar o atendimento de saúde do Brasil", afirmou. "Eu sempre digo que com a saúde da população a gente não negocia", completou.
    Na fala, a presidente cita casos de municípios de São Paulo e Minas Gerais. "Muitas vezes, as regiões mais desassistidas estão nos estados mais ricos do país. Veja só o exemplo de Mauá, que fica na região metropolitana de São Paulo. O posto de saúde do bairro Jardim Zaíra III estava sem médico desde abril deste ano. [...] A esperança de uma solução definitiva para o bairro só veio agora com o Mais Médicos".
    E completa: "histórias como essa estão se repetindo por todo o país. Veja também o caso de Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, na nossa Minas Gerais. Lá em Ribeirão das Neves, o atendimento de saúde era muito precário. Vinte equipes de saúde estavam sem médicos há muito tempo, algumas há mais de três anos".
    Na semana passada, Dilma e um dos presidenciáveis da oposição em 2014 Aécio Neves (PSDB-MG) se estranharam por conta do programa. A presidente, entrevista a uma rádio de Pernambuco, afirmou ser "óbvio" o apoio do PSDB à iniciativa porque "o programa está dando certo". "Durante um tempo, o Bolsa Família foi chamado de 'bolsa-esmola'. Hoje não chamam assim porque sabem do reconhecimento internacional que esse programa tem", disparou.
    Aécio argumentou que o PSDB apoiou a votação do Mais Médicos no Congresso, mas defende que seja aprimorado. O senador defendeu mais uma vez a transferência integral da bolsa mensal de R$ 10 mil aos médicos cubanos, ao contrário do "financiamento de um regime autoritário com recursos do tesouro, a pretexto de garantir recursos para um programa social".
    A presidente aproveitou a coluna de hoje para lançar mais uma vacina contra as críticas dos médicos ao programa. "Nós criamos o Mais Médicos para colocar médicos já, agora, nesse exato momento atendendo nos postos de saúde, sejam eles brasileiros ou formados no exterior. O importante é ter bons médicos para fazer o atendimento".
    Ela terminou dizendo que acredita em um ano melhor. "Eu quero desejar, do fundo do coração, um Feliz Natal para todas as famílias brasileiras. Tenho certeza de que 2014 será um ano ainda melhor para todos nós, porque estamos trabalhando junto com vocês, dia e noite, para uma vida melhor no nosso país", disse.

    domingo, 22 de dezembro de 2013

    MEC autoriza criação de curso de Medicina em Picos (PI) e em mais 48 municípios


    O Ministério da Educação autorizou a criação de cursos de graduação em medicina em instituições particulares de 49 municípios brasileiros, entre eles, o município de Picos (a 306 km de Teresina). A relação foi divulgada na edição da última sexta-feira (20) do "Diário Oficial da União". 

    O município foi um dos pré-selecionados para a implantação da graduação por faculdades, mas no início do próximo ano receberá visitas in loco de comissão de especialistas para verificação da estrutura de equipamentos públicos e programas de saúde existentes. 


    A comissão também verificará a proposta de contrapartida de investimentos para o Sistema Único de Saúde (SUS) apresentada pela instituição de ensino.
     
    No início do mês, uma lista parcial com 42 cidades foi divulgada e, após análise de recursos, o MEC aceitou o pedido de outros sete municípios. Outros 65 pedidos acabaram indeferidos pelo ministério, segundo a assessoria de imprensa do MEC.

    A lista de cidades que, a partir de 2014, entrarão no processo de abertura de novos cursos de medicina, estão em 15 estados:

    Bahia: Alagoinhas, Eunápolis, Guanambi, Itabuna, Jacobina e Juazeiro
    Ceará: Crato
    Espírito Santo: Cachoeiro de Itapemirim
    Goiás: Aparecida de Goiânia
    Maranhão: Bacabal
    Minas Gerais: Contagem, Muriaé, Passos, Poços de Caldas e Sete Lagoas
    Pará: Ananindeua e Tucuruí
    Pernambuco: Jaboatão dos Guararapes
    Piauí: Picos
    Paraná: Campo Mourão, Guarapuava, Pato Branco e Umuarama
    Rio de Janeiro: Angra dos Reies, Itaboraí e Três Rios
    Rio Grande do Sul: Erechim, Ijuí, Novo Hamburgo e São Leopoldo
    Rondônia: Vilhena
    Santa Catarina: Jaraguá do Sul
    São Paulo: Araçatuba, Araras, Assis, Bauru, Cubatão, Guarujá, Guarulhos, Indaiatuba, Jaú, Limeira, Mauá, Osasco, Pindamonhangaba, Piracicaba, Rio Claro, São Bernardo do Campo e São José dos Campos

    A assessoria de imprensa do ministério estima que essas instituições criem cerca de 3.500 novas vagas de medicina.

    A iniciativa segue o objetivo da lei do programa Mais Médicos sancionada pela presidente Dilma Rousseff que, entre outras coisas, prevê a criação de 11.447 vagas em faculdades de medicina até 2017.


    Da Redação
    Com informações do MEC e do G1
    cidades@cidadeverde.com


    Em 22/12/13, 10:41

    domingo, 15 de dezembro de 2013

    Dilma informa no twitter chegada de médicos no interior

    15 de dezembro de 2013 | 16h 21

    FRANCISCO CARLOS DE ASSIS - Agência Estado

    A presidente Dilma Rousseff reiterou neste domingo, por meio da sua conta no microblog Twitter a chegada de mais um contingente de 6.500 médicos nas cidades do interior do País e das periferias das grandes cidades nesta semana através do Programa Mais Médicos. Dilma já havia feito o anúncio na sexta-feira (13) durante a inauguração do Hospital de Clínicas Municipal José Alencar, em São Bernardo do Campo.
    De acordo com a presidente, estes 6.500 profissionais da saúde vão contribuir para que 23 milhões de brasileiros passem a ter acesso "ao atendimento básico de saúde graças ao Mais Médicos". "Mas não vamos parar: até abril serão 13 mil médicos por todo o País, permitindo que 45 milhões de brasileiros possam receber atendimento", postou Dilma no microblog.
    Segundo a presidente, se for preciso o governo vai abrir mais vagas no âmbito do Programa Mais Médicos. "Porque governar e compreender as prioridades da população, é colocar o Estado a serviço dos que mais precisam", reforçou Dilma.

    sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

    Novos profissionais cubanos do Mais Médicos começam a chegar ao RS

    São 180 médicos que atuarão na Saúde Básica em 87 municípios gaúchos.
    Profissionais terão uma semana de acolhimento e formação na capital.

    Do G1 RS
    O Rio Grande do Sul começa a receber na manhã desta sexta-feira (6) mais 180 médicos cubanos que ocuparão as vagas ociosas na segunda etapa do Programa Mais Médicos em 87 municípios. A maior parte chega durante o dia de hoje, e um grupo com 20 profissionais desembarca no Aeroporto Internacional Salgado Filho no sábado (7), conforme informou o governo do estado.
    Os médicos terão uma semana de acolhimento e formação em Porto Alegre. Neste período, receberão informações sobre a realidade da rede pública de saúde do estado e as características epidemiológicas da população.
    Do dia 9 ao dia 13 de dezembro, os médicos assistirão a palestras sobre os diversos programas desenvolvidos nos municípios e coordenados pela Secretaria da Saúde, como o Primeira Infância Melhor (PIM), o TelessaúdeRS, a Rede de Atenção Psicossocial (Raps), além das políticas de atenção integral à saúde da mulher, do homem, da população LGBT, da pessoa com deficiência, entre outras.
    Veja onde atuarão os médicos cubanos da segunda etapa do programa:
    - Alecrim
    - Alegrete
    - Alvorada
    - Arroio do Meio
    - Arroio do Padre
    - Arroio do Sal
    - Arroio do Tigre
    - Bagé
    - Barra do Quaraí
    - Butiá
    - Caçapava do Sul
    - Cachoeira do Sul
    - Cachoeirinha
    - Candiota
    - Canguçu
    - Canoas
    - Capela de Santana
    - Carlos Barbosa
    - Cerrito
    - Cidreira
    - Colorado
    - Cristal
    - Dois Irmãos
    - Dom Feliciano
    - Dom Pedrito
    - Doutor Maurício Cardoso
    - Eldorado do Sul
    - Encruzilhada do Sul
    - Esperança do Sul
    - Estância Velha
    - Farroupilha
    - Flores da Cunha
    - Formigueiro
    - Fortaleza dos Valos
    - Garibaldi
    - Gravataí
    - Guaíba
    - Herval
    - Ivoti
    - Jacuizinho
    - Lavras do Sul
    - Mampituba
    - Monte Belo do Sul
    - Morrinhos do Sul
    - Morro Redondo
    - Mostardas
    - Nova Palma
    - Nova Santa Rita
    - Novo Hamburgo
    - Palmares do Sul
    - Parobé
    - Pelotas
    - Pinto Bandeira
    - Pirapó
    - Piratini
    - Portão
    - Porto Alegre
    - Porto Lucena
    - Porto Mauá
    - Porto Vera Cruz
    - Quaraí
    - Redentora
    - Restinga Seca
    - Rio Grande
    - Rio Pardo
    - Salto do Jacuí
    - Santa Maria
    - Santa Tereza
    - Santa Vitória do Palmar
    - Santana da Boa Vista
    - Santo Antônio da Patrulha
    - São Jerônimo
    - São José do Norte
    - São Leopoldo
    - São Lourenço do Sul
    - São Marcos
    - São Sepé
    - Sapiranga

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    quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

    Distritos indígenas receberão reforço do Mais Médicos na próxima semana


    03/12/2013 - 15h27

    Da Agência Brasil

    Brasília – O secretário especial de Saúde Indígena, Antônio Alves de Souza, disse hoje (3) que 17 distritos sanitários especiais indígenas (Dsei) receberão o reforço, na próxima semana, de 49 profissionais do Programa Mais Médicos. Na 5ª Conferência Nacional de Saúde Indígena (CNSI), que ocorre em Brasília, ele informou que cinco desses distritos estão na Região Nordeste.
    “Com esses novos médicos contabilizamos hoje o número de 125 profissionais em 28 Dseis. O programa beneficiará aproximadamente 212 mil indígenas. Atualmente, os indígenas são assistidos por 264 médicos distribuídos nas 34 Dseis”, informou o secretário.
    Ele acrescentou que a secretaria conta com 34 distritos, 354 polos-bases, 68 casas de Saúde Indígena (Casai) e 751 postos de saúde. Antônio Alves ressaltou que as Casais funcionam como um estabelecimento de cuidados de enfermagem, de apoio aos pacientes encaminhados à rede do Sistema Único de Saúde (SUS). “A casa fornece alojamento e alimentação para os pacientes e acompanhantes e é a responsável por marcar e acompanhar os indígenas em consultas, exames ou internação hospitalar”.
    O secretário destacou que melhorar as condições de trabalho sem garantir o acesso das equipes às aldeias de nada adianta. Segundo ele, as equipes de saúde têm dificuldades para chegar às aldeias, pode demorar horas para se locomoverem. “Com isso, passamos a investir na aquisição de barcos, motores de popa, contratação de horas de voo e reestruturamos a nossa frota de veículos naqueles distritos onde a maioria dos deslocamentos é feita por via terrestre”.
    Outro problema que compromete o atendimento de profissionais de saúde aos indígenas é de aspecto cultural. O secretário frisou que, em algumas culturas, as crianças são as últimas a receber comida na hora das refeições. “[Elas só comem] depois das visitas, dos guerreiros, dos anciões e das mulheres”. O Ministério da Saúde tem feito um trabalho para conscientizar essas aldeias onde as crianças e as mulheres gestantes estão mais fragilizadas. Nos locais, acrescentou, é necessário a implementação de políticas de diminuição da mortalidade infantil, ainda alta.
    Edição: Marcos Chagas
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    segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

    Médicos cubanos chegam a MT para atuar em aldeias indígenas e PSFs  
       
    reproduçãoDos 36 médicos cubanos que desembarcaram em Cuiabá neste domingo (1º), 22 irão atuar em aldeias indígenas, nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, por meio do programa federal 'Mais Médicos'. A maioria deles nunca pisou em uma aldeia, tão menos teve qualquer contato com índios. Esse é o caso de Gilberto Perez, que já tem 22 anos de experiência na área de atenção básica de saúde, um dos quatro profissionais contratados para trabalhar no Parque Nacional do Xingu. 
     
    "Nunca fui em uma aldeia indígena, mas acredito que será uma boa experiência", disse o médico, que nesta segunda-feira (2) começou a participar de um treinamento oferecido pela Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso (SES), que terá a duração de uma semana. Antes disso, ele e os colegas passaram por outra capacitação de 15 dias, oferecida pelo Ministério da Saúde, em Brasília. "Viemos para ajudar o povo brasileiro e queremos melhorar a saúde do país. Vamos fazer a mudança no Brasil", declarou o médico, que deixou a família em Cuba para trabalhar no Brasil.
     
    Porém, não é a primeira vez que ele deixa o país de origem para atuar em território estrangeiro. Gilberto e o colega, Noé Camon Perez, ficaram sete anos na Venezuela. "Daqui um ano voltaremos para Cuba e ficaremos um mês de férias", disse Noé, que tem 20 anos de carreira e irá atender no Distrito Sanitário Especial Indígena do Xingu. O programa permite que os profissionais escolham a região do país em que desejam morar e trabalhar.
     
    Como vivem em um país socialista, o salário não é preocupação para os profissionais. Por várias vezes, eles se esquivaram das perguntas acerca da remuneração salarial, de R$ 10 mil, paga pelo governo federal. "O salário é bom e, com esse dinheiro, vou ajudar o meu país", afirmou Alexander Marchena Sosa.
     
    Ele disse que não se preocupa, pois em Cuba possui um salário pago pelo governo que dá para custear as despesas da família. "Meu governo é encarregado de tudo que acontece com minha família. Isso não é nossa preocupação, porque temos saúde e educação para os nossos filhos", relatou.
     
    Segundo Alexander, além de poder ajudar o seu país com o dinheiro recebido com o trabalho desenvolvido no Brasil, analisou outros critérios antes de decidir vir para o país. "A relação do Brasil com Cuba é muito boa, então um dos critérios foi a solidariedade e estamos interessados em ajudar o nosso governo", contou. Ele e os outros médicos passam por treinamento no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá.
     
    Com essa nova 'remessa', chega a 42 o número de cubanos atuando no estado por meio do 'Mais Médicos'. A previsão, de acordo com a secretária-adjunta de Gestão Estratégica da Secretaria Estadual de Saúde, Marlene Anchieta, é de que até abril do ano que vem mais de 200 médicos já estejam trabalhando. Os primeiros chegaram em outubro deste ano. Ela explicou que, no caso de Cuba, a negociação e pagamento de salário é feita toda com o governo cubano, que repassa o dinheiro para as famílias dos profissionais. 
     
    O Distrito Indígena que vai receber maior número de profissionais é de Cuiabá. Serão seis médicos para essa unidade. Para os outros quatro distritos, do serão destinados quatro.
    Os outros 13 médicos vão atuar nos postos do Programa de Saúde da Família (PSF) dos municípios de Cáceres, Campinápolis, Chapada dos Guimarães, Colniza, Comodoro, Cotriguaçú, Nova Nazaré, Porto Esperidião e Vila Bela da Santíssima Trindade.
     
    G1 MT


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    domingo, 1 de dezembro de 2013

    Cubanos embarcam para estados onde irão atuar pelo Mais Médicos


    30/11/2013 - 15h27
    Aline Valcarenghi
    Repórter da Agência Brasil

    Brasília - Os 3 mil médicos cubanos que vieram participar da segunda etapa do Programa Mais Médicos começaram hoje (30) a embarcar para as capitais dos estados onde irão atuar. Eles partiram de Brasília, Fortaleza, Vitória, Belo Horizonte e de São Paulo, onde participaram do módulo de acolhimento e avaliação por três semanas. Os médicos ainda passarão alguns dias na capital do estado onde atuarão para se familiarizar com os hospitais e clínicas especializados. De acordo com o Ministério da Saúde, eles começam a trabalhar no dia 9 de dezembro.
    Em Brasília, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acompanhou o embarque de um grupo de profissionais para Rio Branco (AC). De acordo com ele, até 31 de dezembro profissionais do Mais Médicos chegarão a todos os municípios da Amazônia Legal e do Semiárido nordestino que fizeram a solicitação.
    Atualmente, cerca de 3.600 profissionais estão atendendo pelo programa, sendo 819 brasileiros e 2.845 estrangeiros. Esses médicos estão em 1.098 municípios e 19 distritos indígenas, a maioria deles no Norte e Nordeste.
    Segundo o ministro, a expectativa é que todos os municípios tenham recebido os 13 mil médicos previstos pelo programa até março de 2014. Até o fim de dezembro, mais de 6,6 mil médicos atuarão no país, o que representa impacto na assistência em atenção básica de mais de 22,7 milhões de pessoas.
    As inscrições para a terceira etapa do Mais Médicos foram abertas na última quinta-feira (28). Os interessados devem se inscrever no site maismedicos.saude.gov.br. Para formados no Brasil, a inscrição vai até 9 de dezembro. Médicos com registro profissional em outros países devem anexar ao formulário os documentos validados pelos consulados até o dia 13. Estarão disponíveis para o preenchimento de vagas nesta etapa todos os municípios que ainda não receberam nenhum profissional do programa.
    Edição: Graça Adjuto
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