sábado, 13 de setembro de 2008

Estado do Rio ganha hospital modelo em Duque de Caxias

Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil


Rio de Janeiro - A comunidade e a vizinhança de Duque de Caxias (RJ), na Baixada Fluminense, terão a partir de hoje (13) uma unidade hospitalar com 243 leitos e capacidade de 900 cirurgias por mês.

O Hospital Municipal Doutor Moacyr Rodrigues do Carmo, construído com recursos das três esferas de governo, foi inaugurado com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e do governador do Estado, Sérgio Cabral.

O hospital, cujo terreno foi cedido pelo governo federal à prefeitura de Duque de Caxias, foi construído na Rodovia Washington Luiz (BR-040). A nova unidade recebeu investimentos da ordem de R$ 72 milhões.

No discurso da inauguração, o presidente disse que o hospital oferecerá atendimento de excelência, "com o que há de melhor em saúde no mundo".“Vocês serão tão bem atendidos quanto eu sou lá no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo”, afirmou Lula.

O secretário de Saúde de Duque de Caxias, Oscar Berro, afirmou que a unidade será um modelo de atendimento em saúde por apresentar o que há de mais moderno em tecnologia e preparação profissional. “Este é o primeiro hospital municipal de urgência e emergência [do estado] com ressonância, o que quer dizer que os casos mais graves serão atendidos aqui”, anunciou.

A unidade tem 18 mil metros quadrados de área construída e tem leitos para internação, tratamento intensivo e semi-intensivo, centro cirúrgico, laboratório, centro obstétrico, farmácia e central de material esterilizado. A previsão é de que 1.700 servidores trabalhem no local. Além disso, também deve ser construído um heliponto na unidade.

sábado, 17 de maio de 2008

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Senado tenta corrigir projeto da Saúde na terça (Do Blog do Josias)


Senador Augusto Botelho


José Cruz/ABr
Conforme noticiado aqui, está errado o projeto que o Senado aprovou para aumentar o orçamento da Saúde. Do modo como foi redigida, longe de aumentar, a proposta retira R$ 5 bilhões das arcas da Saúde já em 2008. Nesta terça-feira (29), a encrenca será levada ao plenário. A correção depende de nova votação dos senadores, que haviam aprovado o erro por unanimidade.



O relator do projeto, Augusto Botelho (PT-AP, na foto), foi buscar no regimento interno do Senado uma janela para a solução. Encontrou-a no artigo 325. Trata exatamente “erro em texto aprovado e com redação definitiva.” Manda que o presidente da Casa, Garibaldi Alves (PMDB-RN), devolva a proposta às comissões, sugerindo “o modo de corrigir o erro.”



Em carta ao repórter, Botelho explicou que, submetido a um regime de urgência, o projeto poderá ser corrigido no próprio plenário, sem ter de descer às comissões. Já conversou com Garibaldi a respeito. Combinou-se que a questão será dividida com o plenário na sessão da próxima terça-feira.



O projeto problemático foi aprovado em 9 de abril. É de autoria do senador Tião Viana (PT-AC). Em seu relatório, Augusto Botelho, médico há 35 anos, manteve inalterada a espinha dorsal da proposta original, que injetará nos cofres da Saúde um adicional de R$ 23 bilhões. O erro escalou o projeto por meio de uma emenda.



O propósito era bom: escalonar os percentuais o aumento de receita ao longo dos próximos anos, num processo a ser concluído em 2011. O problema é que, nessa emenda, utilizou-se um conceito de receita que, prevalecendo, rói o orçamento da Saúde em vez de fortalecê-lo.



“Naquele momento [da votação], não nos demos conta”, diz Augusto Botelho. “Felizmente, durante a consolidação da redação final do projeto, fase final antes do envio à Câmara, foi detectada a incompatibilidade dos termos. Na próxima terça-feira, em sessão deliberativa, farei um apelo ao Presidente Garibaldi para que, tão logo a pauta seja desobstruída, o plenário vote novamente a redação originalmente proposta no meu parecer, que atinge o objetivo de todos nós, senadores: o aumento dos recursos para a saúde pública.”



Corrigido o equívoco, há um segundo obstáculo a ser transposto. O projeto não informa de onde virá a verba extra da Saúde. Lula já avisou: se chegar ao Planalto assim, sem definição de fonte de receita, o projeto será vetado.

Escrito por Josias de Souza às 00h04

Folha Online